Tu
Tu existes
Para que a dimensão do impossível
Seja-me dada.
E inexistes
Onde é preciso
Que a perfeição jamais seja tocada.
Tu vives
Quando o tempo
Do eterno chega ao fim.
E morres
Onde tudo é infinito
Mas não me resta nada.
Manaus, 22 de novembro de 2005
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