Quimeras
Se o real do amor
É a fantasia
És então para mim
A fantasia no real.
O fim do meu dilema
Entre sonho e destino
Meu delírio que sangra e pulsa
Como um desafio
Inocente à finitude,
Um guerrear de ilusões
Contra a veracidade dos moinhos.
És o meu caminhar idílico
Para um despertar
Que não encerra o desvario
A insensatez de um rio
Que a tudo arrasta
Às profundezas de seu leito
Mas não descortina a sua foz.
És a fantasia real
De um amor feito de sonhos
Algoz de tudo
Que em verdade existe
Mas que resiste em devaneio apenas
Matéria d’alma divagando
Vaga de lumes rasgando a noite
Fazendo-me intuir a aurora...
Manaus, 02 de fevereiro de 2009
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